Ministério da Agricultura apreende mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas
A pasta vai aplicar medidas legais contra as empresas envolvidas nas irregularidades
O Ministério da Agricultura e Pecuária realizou uma ação de fiscalização em fábricas de alimentos e apreendeu mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas e suspendeu o funcionamento de três estabelecimentos inspecionados. O nome das empresas envolvidas não foi divulgado.
O operação faz parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRaude) e mirou locais que produziam sucos, néctares, vinagre, vinho, aguardente, cachaça e água de coco.
“Durante as inspeções, auditores fiscais federais agropecuários encontraram irregularidades com a utilização de práticas ilegais como a adição de açúcar de cana não autorizado ou acima dos limites legais permitido a sucos, água de coco e vinhos; diluição com água em excesso; uso de corantes e edulcorantes (adoçantes) como forma de mascarar o produto ao consumidor; propaganda irregular; transporte de bebidas em condições inadequadas e irregulares e condições de produção inadequadas”, explicou em nota o ministério.
Durante ação de #fiscalização foram encontradas evidências de utilização de nomes e carimbos de empresas regulares junto ao Ministério nas embalagens, o que caracteriza atividade ilícita visto que essas empresas não fabricam produtos para a Prestige Ltda.
Ao todo foram apreendidos:
- 65 mil litros de água de coco;
- 64 mil litros de vinagre balsâmico;
- 65 mil litros de refrigerante de fruta;
- 20 mil quilos de suco concentrado;
- 10 mil quilos entre suco desidratado, preparador sólido, extrato e aromas de sabores de diversas frutas;
- 4,5 mil litros de aguardente de cana;
- 2,6 mil litros de vinho tinto, com indícios de adulteração e fora dos requisitos de identidade e qualidade para os produtos.
A pasta vai aplicar medidas legais contra as empresas envolvidas nas irregularidades. Entre as punições possíveis estão: interdição das instalações, cassação do registro de produtos e estabelecimentos. As empresas e seus responsáveis podem responder criminalmente, dependendo da gravidade das infrações constatadas.
Revista Oeste
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