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Portadora de Fibromialgia cobra de parlamentares do MS que tratamento seja retomado no Hospital HU

Maria afirmou que o tratamento foi suspenso no hospital HU (Foto: Divulgação)
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“Quem tem fibromialgia sofre 24 horas de dor”. O desabafo e cobrança para retomada do tratamento no HU (Hospital Universitário), foi realizado nesta quinta-feira (18), durante sessão ordinária na ALEMS (Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul), por Maria de Souza.

De acordo com ela, há 19 anos, após ser a segunda paciente do estado diagnosticada com a enfermidade, ela luta para obter o tratamento via rede pública de saúde.  Maria expôs a queixa aos deputados e criticou o do tratamento ter sido suspenso no HU e pediu o apoio dos parlamentares com urgência.

“Quem tem fibromialgia sofre 24 horas de dor. Com a extinção do serviço de tratamento no HU, ficamos abandonados. Levei um ano e três meses para conseguir um médico no CEM [Centro de Especialidades Médicas]. Peço ajuda dos deputados para levantarem a bandeira das pessoas acometidas pela fibromialgia”, disse Maria.

O pedido foi acatado e o deputado Pedro Kemp (PT) ressaltou que vai apresentar um requerimento à direção do HU, solicitando o retorno do atendimento especializado.

Reconhecida como uma doença crônica, no Brasil em média quatro milhões de brasileiros tiveram diagnóstico confirmado pela síndrome. No mundo, estima-se que 6%s da população mundial sejam portadores de fibromialgia.

A enfermidade apresenta sintomas como dor por mais de três meses em todo ou qualquer parte do corpo, presença de pontos dolorosos na musculatura, alteração do sono e fadiga, alterações do hábito intestinal, mudanças cognitivas como falta de concentração, a exemplo: falta de memória, além de quadros de ansiedade e depressão. 

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