Homens lideram lista de pessoas desaparecidas em Mato Grosso do Sul; total atinge quase 11 mil registros
O número de pessoas desaparecidas em Mato Grosso do Sul atinge o total de 10.842 registros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20), por meio do relatório anual, apresentado pela DEH (Del. Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), por meio do departamento que apura casos de desaparecimentos de indivíduos.
Homens atingem o maior percentual de pessoas sumidas no estado. É o que informou dados do Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), que opera no estado desde 2016, na coleta de informações relativas aos casos.
Eles somam 56,42% do total apresentado. Já as mulheres vêm em segundo lugar com 43,58%. Sobre a classificação por faixa etária, a maioria, ou seja, 76% são de adultos. 17% são de idosos, 4,95% são os considerados adolescentes e 1,55% são de crianças.
Em contrapartida, 699 boletins dos boletins de ocorrência são relativos ao desaparecimento de crianças e adolescentes. Em 2022, no estado, foram registrados um total de 1.833 sumiços.
Outro dado divulgado e que chama atenção é o balanço que cita o acumulado de 51%, de pessoas desaparecidas sendo decorrentes por patologias mentais ou por uso de álcool e drogas. Nestes casos, a boa notícia é a de que 95% das pessoas sumidas ainda nos primeiros dias são encontradas.
Quando o assunto são pessoas localizadas, de acordo com dados apresentados pela Polícia Civil, desde o ano de 2016, o número totaliza 1.202.
Para comunicar o desaparecimento de alguém não é preciso esperar 24 horas. A orientação é procurar a delegacia de Polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência assim que a ausência incomum da pessoa for percebida. Por exemplo, se a pessoa costuma chegar em um determinado horário e não apareceu e nem avisou sobre atraso, o boletim de ocorrência pode ser registrado.
Redação Bisbilho MS
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