Magno Souza, ex-candidato ao governo do MS segue detido após envolvimento em caso de tentativa de retomada de área indígena
Magno Souza, filiado do PCO (Partido da Causa Operária), ex-candidato ao governo do estado nas eleições de 2022, pelo Mato Grosso do Sul, segue detido nesta segunda-feira (10), após envolvimento em ação para retomada de área indígena no município de Dourados.
Na região reivindicada, está sendo construído um condomínio de luxo. Para conter o ato, a polícia precisou intervir, fato que culminou na prisão de noves manifestantes no sábado dia (8), incluindo Magno.
A insatisfação com a questão fundiária indígena foi destaque na voz do então na época, candidato ao cargo do executivo estadual. Na ocasião, o militante usou os espaços de entrevista e de debate para apresentar suas bandeiras de defesa, sendo uma delas a questão da terra indígena e a insatisfação com o modelo adotado pelo sistema.
O correligionário partidário, não se furtou na oportunidade em denunciar no período a questão da truculência sofrida nas abordagens e chegou a dizer que quando pede ajuda para quem está armado, “eles vêm e espancam”, se referindo a abordagem policial nas aldeias.
Em 2012, Magno foi acusado de furtar uma bicicleta no valor de R$ 500. Durante o período da disputa eleitoral, ele chegou a ter a candidatura impugnada pelo delito, mas conseguiu na justiça o direito de permanecer na disputa do pleito.
Em relação a manifestação que teve início na última quinta-feira (6), em Dourados, após a prisão dos noves acusados no último sábado pelo envolvimento em atos como crime de lesão corporal, porte ilegal de arma, esbulho possessório, crime de ameaça entre outros, eles seguem a disposição da Justiça Federal, órgão apto a julgar questões relacionadas aos povos indígenas.
Redação Bisbilho MS
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