Ameaça por arma de fogo de brinquedo, na Escola Estadual Teotônio Vilela, no Bairro Universitário, chama a atenção por mais segurança. O fato aconteceu após um aluno de 15 anos ter brigado com outro menino da escola, tendo em seguida ameaçado de morte o diretor.

Após o gestor agir para interferir na briga entre os dois alunos, o adolescente de 15 anos sacou uma arma e em seguida passou a pronunciar que iria “furar de bala” o gestor.

Em meio ao deferimento de ameaças, o diretor conseguiu retirar a arma do aluno e o conduziu até a coordenação escolar. Mas o rapaz não se intimidou com a abordagem e a chegou a dizer que fazia parte do PCC (Primeiro Comando da Capital), tendo alegado que o diretor “amanheceria morto”.

No momento dos fatos, de acordo com relatos, havia do outro lado da rua, nas proximidades da escola, uma viatura da Guarda Metropolitana.  Contudo, após o ocorrido, uma cobrança sobre a presença mais frequente dos agentes de segurança se intensificou na região.

O episódio chamou a atenção sobre a fragilidade e a exposição, tanto para alunos, quanto para profissionais da área da educação, do corpo administrativo e demais profissionais que atuam no âmbito escolar.

Os alunos foram conduzidos para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Cepol, onde foi lavrada a ocorrência. Já sobre a medida adotada em relação à conduta dos alunos, a SED (Secretaria de Estado de Educação), informou que os estudantes podem ser suspensos ou até mesmo serem transferidos da unidade escolar.

Redação Bisbilho MS