Também alvo do PCC, promotor diz que plano para matar Moro é retaliação
O promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo Lincoln Gakiya afirmou hoje que o plano do PCC para matar autoridades, incluindo o senador Sergio Moro (União-PR), seria por retaliação.
O que ele disse?
- Gakiya, que também é um dos alvos do grupo, disse que o plano da facção seria revanche por mandado de prisão de uma liderança, em entrevista ao canal BandNews;
- Moro seria alvo por proibição de visita íntima a detentos do sistema penitenciário federal. Medida foi implementada por meio de portaria quando ele era ministro da Justiça e Segurança Pública, em 2017.
- “Desde 2018 convivo com esse tipo de plano para me matar”, afirmou ele, que integra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
- “Estado está preparado para conter ações”. “Tanto que conseguimos identificar o plano e prender esse grupo em investigação conjunta da Polícia Federal, com apoio do Ministério Público de São Paulo, a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Administração Penitenciária e o Depen [Departamento Penitenciário Nacional]”.
PF prende 9 pessoas por plano de ataque a autoridades
- Nesta manhã, a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um plano do PCC para matar autoridades. Um dos alvos era o senador Sergio Moro.
- Há 7 mandados de prisão preventiva e 4 de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná; além de 24 mandados de busca e apreensão. Até o momento, 9 pessoas já foram presas.
Quem é Lincoln Gakiya?
- Promotor pediu a remoção da liderança do PCC de penitenciária no interior de São Paulo para presídios federais em 2018.
- Entre os removidos, estava Marcola, como é conhecido Marco Willians Herbas Camacho, apontado como o número 1 do PCC.
- Ameaçado de morte, Gakiya é escoltado há cinco anos por policiais militares armados com fuzis e metralhadoras.
UOL
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