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Copa e Black Friday puxam intenção de compras da capital que é a maior desde 2020

- Foto: Reprodução
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A Copa do Mundo e a Black Friday esquentaram a expectativa de vendas do fim de ano. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande teve um pequeno aumento neste mês de novembro comparado a outubro, ficando em 99,9 pontos ante os 98,4 do mês anterior, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Outro estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Fecomércio MS (IPF/MS) revela que o campo-grandense está disposto a investir até R$ 200,00 em artigos para a Copa do Mundo de Futebol. Essa é a intenção de 76,9% das pessoas que responderam a pesquisa, realizada na última semana de forma espontânea e online. A camiseta (89,7%), a bandeira (26,9%) e acessórios (21,8%) são os produtos que estão na mira desse consumidor.

“A Copa do Mundo, a Black Friday e a proximidade com o Natal têm levado os consumidores às compras. Outro fator importante neste aumento é a expectativa do pagamento do 13º salário, que já teve sua primeira parcela paga no último dia 20”, avalia o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.

Outro ponto importante que mostra os bons índices de Campo Grande são as contratações de fim de ano, que devem bater recorde dos últimos dez anos. Conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o número de contratações para o comércio varejista de Mato Grosso do Sul neste fim de ano deve chegar a 2 mil vagas temporárias. O índice é o maior da última década. Em 2021, a estimativa era de 1,47 mil e o índice pré-pandemia era de 1,3 mil (2019).

Considerando que Campo Grande representa 40% do PIB do comércio e serviços de Mato Grosso do Sul, pode-se estimar que a Capital será responsável por cerca de 800 novas vagas. As maiores contratações devem ocorrer no segmento de hiper e supermercados, seguido pelo setor de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, seguido pelo de vestuário e calçados. Livrarias e papelarias aparecem com 8,50% de vagas.

“Quando comparamos com o ano anterior, temos um aumento de 500 vagas em Mato Grosso do Sul em relação a 2020, o primeiro ano da pandemia, aproximadamente mil vagas diretas. É um momento muito oportuno para aquela pessoa que está procurando por uma vaga de trabalho e que encontra no emprego temporário uma oportunidade de contratação efetiva”, explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.

As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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