Após denúncia, TSE ratifica que entidade não é responsável pela distribuição e fiscalização das inserções durante campanhas eleitorais


Após Alexandre Machado, servidor público lotado no Supremo Tribunal Eleitoral procurar à PF (Polícia Federal) e denunciar na última terça-feira (25), que havia sido exonerado depois de comunicar a existência de erros de distribuição dos mapas de mídias da campanha do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), ação que supostamente, de acordo do Machado, favorecia o candidato do PT, Luiz Inácio da Silva, em regiões da Bahia e do Nordeste do país, Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que já havia emitido uma Nota à Imprensa no dia de ontem (26), ratificou em Plenário que não cabe à Justiça Eleitoral distribuir e fiscalizar as veiculação de inserções de rádio de candidatos a presidente da República.
Na nota publicada, Moraes ainda esclareceu que a exoneração do servidor se deu devido constatações de que havia por parte agente público “motivação política e indicações de reiteradas práticas de assédio moral”.
O presidente do TSE ainda esclareceu que será aberto um processo administrativo para investigar a conduta de Alexandre Machado, e disse que as afirmações proferidas pelo servidor são falsas. “As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas”, parte da nota do TSE”, disse em nota.
Já o ex-servidor afirmou em depoimento junto à PF que vinha sendo perseguido pela Corte por alertar de forma insistente as falhas existentes na veiculação das propagandas eleitorais desde 2018. Em depoimento, Machado alegou diante da repercussão dos fatos, temer pela integridade física após a denúncia.
Do outro lado, se sentindo prejudicada, a equipe de advogados do presidente da república cobra explicações sobre o motivo das rádios do Nordeste terem veiculado mais propagandas do candidato petista do que Jair Bolsonaro.
Redação Bisbilho MS
0 Comments