Incentivar a cultura da reciclagem na comunidade é o caminho para ampliar os bons resultados do país
A quem separa e descarta corretamente os resíduos, temos um chamado à ação: que tal compartilhar essa rotina com o maior número possível de pessoas para ensinar como é esse processo e incentivar a comunidade a agir de forma mais sustentável?
No âmbito da separação e descarte de resíduos domiciliares, quanto mais pessoas aderirem a esse propósito, melhor o resultado.
Se você mora em um condomínio que ainda não tem coleta seletiva, converse com o síndico ou o administrador para implementar esse processo. Para funcionar, existem algumas opções. Entre elas, a gestão do espaço pode disponibilizar um local adequado para a separação – o que pode ser feito em uma sala específica ou em contentores grandes de lixo – e entrar em contato com uma cooperativa de triagem para combinar a coleta periódica.
Por outro lado, quando você mora em uma casa instalada em um bairro onde a coleta seletiva porta a porta ainda não foi implementada pela prefeitura municipal, pode tentar fazer um acordo com os vizinhos. A ideia é entrar em contato com uma cooperativa instalada por perto e combinar a retirada dos recicláveis. Na sequência, solicitar ao maior número possível de moradores locais para separar e armazenar esses itens diariamente até a data acertada para a coleta. Quando higienizados antes do descarte, os recicláveis não geram odor e nem atraem insetos ou outros animais. É um resíduo que pode ser guardado por bastante tempo sem preocupações.
Por fim, não temos como não citar a separação e o descarte adequados no ambiente de trabalho. Claro que não estamos nos referindo a resíduos especiais, como os industriais e hospitalares, mas sim aos itens descartados nos escritórios e espaços administrativos.
Ajude a criar mecanismos para que os resíduos gerados durante o expediente também sejam separados. Pensemos em um espaço profissional repleto de papéis e embalagens. É muito importante que tudo isso seja devidamente descartado. Para isso, a estratégia de inserir dois coletores distintos, um ao lado do outro, para recicláveis e não-recicláveis é um passo simples que gera grandes resultados. Mas não se esqueça de verificar se a coleta seletiva terá continuidade. Você pode verificar esse ponto diretamente com o departamento de recursos humanos.
Dessa forma, com pequenas atitudes e mudanças de hábitos cotidianos, conseguimos contribuir para que a cadeia de reciclagem cresça exponencialmente no nosso país. Faça parte desse movimento!
*Este é um conteúdo produzido pelo “Projeto Resíduos Sólidos – Disposição Legal” realizado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (CAOMA/Núcleo Ambiental), Tribunal de Contas Estadual, SEMAGRO do Governo do Estado e UEMS. Este Projeto visa buscar alternativas para extinção dos lixões e implementação da Lei de Resíduos Sólidos no Estado, em especial desenvolvendo soluções consorciadas benéficas para toda a sociedade estadual.
Fonte: MPMS – Imagem: Núcleo Ambiental/MPMS
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