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Umidade do ar cai e período seco amplia as chances de problemas respiratórios e alérgicos

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Sem chuvas desde o último dia 17 de junho, Campo Grande caminha para entrar no estágio de atenção. Isso porque, a umidade relativa do ar na capital do estado, segundo dados do LCA (Laboratório de Ciência Atmosférica), atingiu a marca de 30%.

Gráfico que mede a qualidade do ar (EMQAR/UFMS)

A umidade relativa do ar é representada pela quantidade de vapor d’água presente na atmosfera. No Brasil, durante o período de outono e inverno, quando ocorre o período de estiagem, o clima fica mais seco.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a recomendação e a de que o percentual ideal se mantenha na casa de 60 a 80%. Quando os números atingem a marca de 20% a 30%, a região entra em estágio de atenção, ampliando a vulnerabilidade no aumento de doenças respiratórias, infecções, problema de asma, sinusites e rinites. Na marca de 10%, o clima é considerado como desértico.

Segundo o professor, físico e coordenador do LCA (Laboratório de Ciência Atmosférica) da UFMS, Widinei Alves Fernandes, os efeitos do período seco tendem a piorar no período da tarde, quando os valores diminuem ainda mais.

No horário de 10h às 16h, a umidade do ar fica ainda pior, por isso, as pessoas precisam se hidratar, evitar praticar atividades físicas nesses horários além de prevenir a exposição direta ao sol”, disse.

O físico ainda pontuou as possíveis consequências à saúde humana que o baixo índice de umidade pode causar.

 “Devido à redução no índice, a baixa umidade transforma o ar num poluente atmosférico, período em que o surgimento e agravamento de problemas respiratórios se intensificam. Outra condição que merece atenção é em relação a desidratação, propensão  em que torna o sangue mais denso, a pele ressecada além de outros complicadores,  a exemplo dos problemas oculares decorrentes do baixo percentual de umidade do ar”, explicou. 

O período do inverno na região Centro Oeste, costuma deixar a vegetação bastante seca. As condições adversas, ampliam as chances de queimadas, o que prejudica ainda mais a qualidade do ar. 

Redação Bisbilho MS

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