Será? Implantação de Hospital Público Municipal é discutido pela Câmara Municipal
Não é de hoje que a discussão sobre a implantação de um Hospital Municipal em Campo Grande é tema de debate entre entes do legislativo, executivo municipal e sociedade civil.
Em 31 de dezembro de 2021, a Câmara Municipal aprovou na LOA (Lei Orçamentária Anual), o orçamento de 4,7 bilhões para que o município pudesse aplicar em diversos setores da capital durante o ano de 2022.
Deste total, 33% que corresponde ao montante de 1,5 bilhão de reais foram destinado à saúde pública de Campo Grande.
Mesmo com esse valor bilionário, a capital do Mato Grosso do Sul ainda não dispõe de um hospital municipal próprio. Os atendimentos ofertados via rede pública pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como cirurgias de média e alta complexidade, ficam à mercê de locais como a Santa Casa e outros conveniados.
A falta de um hospital municipal foi debatida pela Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal ontem, segunda-feira (4), no Plenário Oliva Enciso. O parlamentar, profº. André Luiz, destacou a condição de uma capital com quase 1 milhão de habitantes não ter um hospital próprio.
Em plenário ele disse, “É uma demanda. Toda cidade grande tem um hospital municipal e não temos. Uma cidade de um milhão de habitantes não ter hospital público é incabível. E, por isso, queremos iniciar essa discussão para definir qual tipo de hospital queremos. Qual tipo de gestão? Pública ou terceirizada? Temos que ter um hospital que funcione”, destacou.
A falta de um hospital municipal mantém o contribuinte refém dos atendimentos terceirizados na rede SUS, sujeito muitas vezes a um atendimento escasso e de baixa qualidade. É preciso que a ação se estenda para além do diálogo e que a melhoria no atendimento da saúde pública possa se tornar uma realidade para a sociedade
Redação Bisbilho MS
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