Candidatura de Eduardo Riedel pode fracassar como a de Ricardo Bacha em 1998
A história é uma importante ferramenta para que se possa entender o presente e fazer avaliações que permitam acertar nas escolhas para o futuro.
Em 1998 o então governador Wilson Martins, contra a vontade da maioria dos correligionários e na contramão das intenções de votos das pesquisas eleitorais, decidiu lançar seu secretário da fazenda, Ricardo Bacha, como candidato à sua sucessão.
No decorrer da campanha, o governo utilizou a força da máquina estatal e arrecadou uma pequena fortuna, além de arregimentar a maioria dos prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais para apoiar seu candidato.
Parecia que o rolo compressor governista não deixaria pedra sobre pedra e levaria à nocaute o poderoso ex-governador Pedro Pedrossian que desejava retornar ao Parque dos Poderes.
Mas toda essa “estrutura” não foi suficiente para impedir a derrota acachapante de Bacha porque para a população tratava-se de uma candidatura chapa branca, continuísta, e, por esses motivos, extremamente impopular.
Agora em 2022 a história caminha para se repetir. Semelhante a Wilson Martins, Reinaldo Azambuja decidiu lançar seu secretário Eduardo Riedel ao governo do estado, na contramão das intenções de voto das pesquisas eleitorais e contra a vontade de uma parcela significativa de seus correligionários.
Assim como Wilson, imagina que o apoio da maioria dos prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, somado à máquina governamental será suficiente para levar seu candidato ao segundo turno e depois à vitória final.
Mas assim como ocorreu com Bacha, a candidatura de Eduardo Riedel já é extremamente impopular junto à população que vê o candidato como chapa branca e continuísta.
Da forma como a pré-campanha governista caminha, existe uma grande possibilidade das eleições de 2022 repetirem o fracasso que os governistas obtiveram nas eleições de 1998.
Redação Bisbilho MS
0 Comments