Não foram apenas os negros que sofreram com a escravidão.  No período da colonização no Brasil, indígenas perderam a liberdade e se tornaram vítimas do trabalho forçado.  

Somente em 1755, o fim da escravidão indígena deu os primeiros sinais, por meio de uma lei válida apenas para o Estado Maranhão e  Grão-Pará.

Três anos depois, em 1758, a lei passou a ser válida em todo o país por meio de um alvará instituído por iniciativa do Marquês de Pombal.

No regime escravocrata, o individuo era tido como propriedade de seu dono, e servia como moeda para negociações. Sendo assim, era possível alugá-lo, vendê-lo, emprestá-lo, doá-lo.   

Na condição de escravo, que apenas castigava e punia, as restrições impediam que o indígena participasse de reivindicações judiciais. O regime também o impedia de adquirir ou de negociar bens.

Redação Bisbilho MS