Reviva Centro: custo grande para pequenos benefícios
Lançado em 2017, o projeto Reviva Centro prometia uma revolução no centro de Campo Grande.
O contrato foi assinado em 12 de maio de 2017 junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e garantiu um empréstimo no valor de 56 milhões de dólares, sendo o dólar do dia da assinatura cotado em R$ 3,38 (três reais e trinta e oito centavos).
A operação foi firmada com um prazo de carência de 05 (cinco) anos para o início do pagamento do financiamento. Assim, 12 de maio deste ano é a data para que Campo Grande comece a pagar o empréstimo.
Por ser um empréstimo em dólar, o pagamento deverá ser pago em dólar com o valor da moeda américa do dia do pagamento. Assim, considerando a cotação atual do dólar em torno de R$ 5,00 (cinco reais), somente na desvalorização do dólar, sem contabilizar os encargos do contrato, os campo-grandenses pagarão em torno de 90 milhões a mais.
Ou seja, um mau negócio realizado pelo prefeito Marquinhos Trad, ainda mais quando se verifica que as obras não aumentaram o fluxo de pessoas no centro da cidade, aumentaram o numero de imóveis sem alugar e causaram sérios prejuízos aos comerciantes locais.
Sem dúvida, uma ação de alto custo, que, por enquanto entregou apenas pequenos benefícios.
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