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Sem saber de estupro, mãe relata ciência dos fatos após filho esfaquear advogada na porta da escola e declarar ter sofrido abuso sexual

O adolescente alegou que o motivo para pratica o ato foi decorrente ao abuso sofrido (Foto: Divulgação)
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“A mãe do adolescente está em choque com o que ocorreu”, disse a advogada Fabiana Canteira, jurista que atua no caso do ex-aluno de 15 anos da escola municipal Bernardo Franco Baís, em Campo Grande, que no último dia 18, esfaqueou uma advogada de 45 anos, na entrada da unidade escolar.

Segundo Fabiana, a genitora alegou que não sabia do abuso sexual que o filho havia sofrido dentro do banheiro da escola no ano de 2022 envolvendo 3 alunos.

A jurista ainda declarou que a mãe observou que o garoto havia adotado um comportamento mais retraído. Outra mudança comportamental se deu em relação a redução do número de amigos. Contudo, não suspeitou as razões que poderiam ter interferido para que as mudanças ocorressem.

No dia do crime, o adolescente teria seguido para escola com facas e uma marreta dentro da mochila. Ao avistar os agressores, tentou entrar na escola, mas foi impedido pela advogada que acabou se tornando vítima ao contrário dos supostos “abusadores”.

Sendo menor de idade, o adolescente permanece internado na UNEI (Unidade Educacional de Internação). Fabiana afirmou que já solicitou o pedido de soltura à Justiça, mas, até o momento, aguarda por um parecer.

Outra informação dada é a de que ela aguarda pelos resultados dos exames do garoto. A finalidade é identificar se o estudante possui TDHA (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) ou até mesmo bipolaridade (distúrbio associado a alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão).

Redação Bisbilho MS

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