Vereadora crítica a falta de fiscalização de colegas se referindo à R$ 2,590 bilhões gastos na “folha secreta” pela prefeitura de CG
Embora as principais prerrogativas do poder legislativo seja a de elaborar leis municipais e fiscalizar as ações do executivo, em Campo Grande, a vereadora Luiza Ribeiro (PT), fez duras críticas aos pares da casa, após ontem, quinta-feira (11), o requerimento que solicitava informações referente à “folha secreta” de 2002, da Prefeitura de Campo Grande, que aponta gastos com pessoal na casa de R$ 2,590 bilhões em 2022 ser rejeitado.
A votação para que o requerimento fosse aceito pela casa legislativa foi rejeitado por 17 vereadores. Apenas quatros parlamentares votaram favoráveis ao pedido.
Luiza solicitou em fevereiro por meio de ofício à secretaria de Finanças e Planejamento da capital explicações após o relatório do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul), apontar irregularidades na prestação de contas informada pelo município.
Na ocasião, a parlamentar ainda ressaltou que caso o pedido não fosse atendido dentro do prazo estipulado, a mesma faria o pedido via requerimento por intermédio de votação na casa legislativa. Sem dar uma devolutiva dentro do prazo, a prefeitura, na data de ontem (9), solicitou a prorrogação junto ao TCE de mais 20 dias.
“A Prefeitura avisou ao TCE-MS [Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul] que não enviaria a resposta, mas ignorou o ofício da Câmara. E os vereadores, que têm função de fiscalizar, não fazem ao não aprovarem esse requerimento”, disse.
A vereadora refutou a ação e lamentou o fato de que para ter acesso à folha precise acionar o poder judiciário, uma vez que fiscalizar as ações do executivo é dever do poder legislativo.
“Vamos ter que recorrer ao Judiciário para conseguir algo que já é uma prerrogativa dos vereadores, que é fiscalizar. A prefeitura deveria também pedir prazo à Câmara”, criticou.
Redação Bisbilho MS
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