Na data de ontem (06/03/2022), por volta das 9 horas, na Rodovia MS 080, na circunscrição do município de Corguinho-MS, policiais civis do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), no contexto da Operação “Hórus”, do Ministério da Justiça, que visa coibir crimes como o tráfico de drogas, contrabando, descaminho e outros, abordaram um veículo Ford/Ranger, que, no momento, estava sendo conduzido por uma mulher e tinha como ocupante outra que se identificou apresentou aos policiais cédula de identidade do Espírito Santo.

Durante a fiscalização de rotina, constatou-se que o documento utilizado pela passageira era falso.
Entrevistada, a suspeita confessou que sua identidade era falsa e indicou aos policiais sua verdadeira identidade, admitindo que estava foragida da justiça, circunstância que foi confirmada após pesquisa nos sistemas policiais.

Em desfavor dela havia mandado de prisão por tráfico de drogas, tendo sido condenada a 15 anos e 9 meses.
Na sequência, a mulher revelou que havia passado o final de semana em uma chácara de sua propriedade, situada no Assentamento Água Viva, Rio Negro-MS e estaria se deslocando naquele momento para Campo Grande-MS onde reside.

Na sequência, os policiais se dirigiram à propriedade rural, acompanhados da presa.
No local morava um casal, responsáveis pela manutenção do local. No entanto, o homem não se encontrava em casa no momento da chegada dos policiais.
A moradora confessou que no interior da residência havia drogas e armas de fogo, inclusive indicando onde estavam.
2,750kg (dois quilos, setecentos e cinquenta gramas) de maconha foram apreendidos pelos policiais, inclusive sementes de maconha, assim como três armas de fogo sem autorização para posse, sendo 2 revólver .38, 1 pistola .9mm, 4 munições calibre .9mm e 25 munições calibre .38.
A caminhonete Ford Ranger também foi apreendida para averiguação de sua origem.

Em razão dos fatos, foi dado voz de prisão a proprietária da chácara (mulher que estava foragida da justiça e apresentou documento falso), bem como a caseira (mulher que residia na chácara) e, que segundo consta, também teria passagem por tráfico de drogas.

Estima-se que a ação do DRACCO causou prejuízo ao crime de aproximadamente R$ 202.000,00 (duzentos e dois mil reais).