Já passa de 35 mil o número de mortos após o terremoto na Turquia e Síria
Já passa de 35 mil o número de mortos após os terremotos de magnitude 7.8 e 7.5 na escala Richter que atingiram a Turquia e Síria na última semana passada.
Ontem (12), a ONU (Organização das Nações Unidas), declarou que ainda restam milhares de vítimas para serem socorridas. A busca por sobreviventes é cada vez mais urgente, uma vez que com o passar dos dias, as chances de encontrar vítimas com vida diminuem.
Em meio aos males da catástrofe, outro agravante obstrui o resgate. Os conflitos entre grupos de interesses opostos se colocam em meio o caminho de países como Alemanha e a Áustria que enviaram equipes do exército para atuar salvando vidas.
Guerra e conflitos
Segundo noticiou o site Agência Brasil, os conflitos diplomáticos existentes na região entre grupos rebeldes como Islâmico Hayat Tahria al-Sham (HTS), opositor ao presidente Bashar al- Assad, que conta com o apoio da Rússia e do Irã, causa insegurança e dificulta que equipes de ajuda humanitária cheguem até os locais afetados.
Na intermediação, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca interviu e solicitou que os adversários na Síria abram caminho imediato para que a ajuda humanitária chegue no destino determinado.
Como resposta a solicitação, o HTS declarou que não concederá passagem para membros que venham do lado Sírio. “Não permitiremos que o regime tire vantagem da situação para mostrar que está ajudando”, disse.
Em meio às discussões, o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhãnom Ghebreyesus, disse que se encontrou com o presidente Assad no fim de semana.
Segundo o que informou à imprensa, Assad está disposto a estabelecer pontos de acesso fronteiriço para possibilitar que a ajuda humanitária chegue até os locais afetados.
Redação Bisbilho MS
Fonte: Agência Brasil
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