Justiça mantém prisão preventiva de acusado de estrupro e assassinato da menina de 11 anos


A justiça manteve nesta quarta-feira (14), a prisão preventiva do homem acusado de estrupo e assassinato, ocorrido no último domingo (11), da menina de 11 anos, moradora do bairro Nossa Senhora das Graças.
No dia do crime, a mãe da criança, que atua como garota de programa, encontrou a menina caída no chão da cozinha quando retornava de um bar, acompanhada de um homem, após ter ingerido bebida alcoólica.
Após gritar por ajuda, o vizinho acionou o socorro. Equipes do Corpo de Bombeiro e do Samu, ao chegar no local, tentaram reanimar a menina conhecida como ‘Estrelinha’, mas sem sucesso. No corpo havia sinais claros de violência sexual.
Durante o depoimento prestado à polícia, o homem que afirmou ser cliente da mãe de Estrelinha, disse que estava bêbado quando foi até a casa da vítima no dia do crime. Ele negou ter estuprado a garota, e disse que apenas passou a mão em partes do corpo dela, fato que depois foi desmentido após exames iniciais da perícia comprovarem estrupo de vulnerável.
O acusado relatou que foi até a residência da vítima e que entrou pela porta dos fundos, pois a da frente estava trancada. O autor descreveu que a garota estava bastante assustada, devido a condição alcoólica em que ele se encontrava. Foi então que ele desferiu um soco nela, momento em que a menina caiu no chão.
Ainda durante o depoimento, o suspeito informou à polícia que não sabia que a menina havia falecido. Disse também que diante do ocorrido, deixou o local e voltou para residência onde morava. Momento em que, segundo ele, lavou a roupa para trabalhar no dia seguinte, pois a mesma estava com marca de barro, uma vez que havia chovido.
A versão do suposto agressor foi contestada diante da gravidade do estado em que o corpo da garota foi encontrado. A perícia apontou morte por traumatismo craniano, o que leva a crer que a cabeça da criança de 11 anos foi por diversas vezes batida ao chão.
A mãe da menina que teve a prisão preventiva decretada por abandono de incapaz deve permanecer presa. Já os dois irmãos menores de Estrelinha, e que eram cuidados em maior parte do tempo pela a irmã que foi morta, estão sob proteção da justiça.
Pelos crimes praticados, o autor deve responde por homicídio qualificado por motivo fútil, estupro de vulnerável, meio cruel para ocultar ou garantir impunidade de outro crime.
Redação Bisbilho MS
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