A Polícia Civil, através do Setor de Investigação da DERF – Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos realizou diligências visando reprimir crimes contra o patrimônio na Capital e munidos de informações sobre indivíduos que estariam comercializando objetos de procedência ilícita, oriundos de furtos praticados na cidade, em especial, ao comércio da área central.
Os policiais apuraram que estes itens eram oferecidos pelas redes sociais, em sua maioria por perfis falsos, que se valendo do anonimato, anunciavam objetos novos por valores abaixo do praticado no mercado.
Dessa forma, Investigadores da Especializada passaram a monitorar essas pessoas e surpreenderam um dos receptadores negociando um capacete de um conjunto recentemente furtado de uma loja no centro da cidade. Após entrevista preliminar, E.G.D. do N. confessou ter em sua posse outros capacetes e ainda informou que fora contratado para revender diversos produtos por A.P. de S., pessoa que teria mais mercadorias de proveniência criminosa em sua casa. Os policiais diligenciaram até os dois endereços informados e localizaram diversos itens sem procedência ou de origem ilícita.
Os indivíduos foram conduzidos à DERF, onde foram autuados em flagrante pelo crime de receptação (artigo 180 do Código Penal) e os objetos apreendidos, sendo entregues aos seus legítimos proprietários.
A Polícia Civil alerta: Quem compra mercadoria sem origem ou sabendo ser proveniente de crime, além de praticar o delito de receptação, podendo ser preso em flagrante, a depender do caso, ainda financia um mercado paralelo ilegal, do qual poderá ser vítima, vez que apenas existem aqueles que furtam ou roubam, pois, existem também os que adquirem tais produtos.