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Polícia Civil deflagra operação “AKVAS” tendo como alvo facção criminosa que planejava atentado contra servidores

( Foto: PCMS )
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Ao todo, sete pessoas foram presas, em cumprimento a mandado de prisão. A ação também contou com apoio de Policiais Penais da AGEPEN/MS que realizaram “pente-fino” (vistorias), nas principais Penitenciárias do Estado.
As investigações apontam que uma célula de uma organização criminosa estabelecida na Região Cone Sul do Estado de Mato Grosso do Sul estaria se organizando para a realização de atentados contra servidores públicos, tendo como possíveis alvos um investigador de polícia, um policial penal e um juiz. Os servidores seriam alvo devido ao exercício de suas funções, por atuarem, de forma ativa, no enfrentamento à facção.
Durante as investigações, verificou-se que alguns dos integrantes investigados, mesmo presos, de dentro dos estabelecimentos penais continuavam a dar ordens, que eram executadas por quem estava em liberdade. Recentemente foi divulgado pela imprensa, bilhetes em que a facção criminosa instigava seus integrantes a atentarem contra Forças de Segurança do Estado de Mato Grosso do Sul, inclusive mediante ataque com explosivos, ensinando a confecção de artefatos.
Também foi interceptada uma carta com registro de ameaça a servidores do próprio DRACCO.
Vale lembrar, que em 31 de agosto de 2016, um policial penal foi alvo de um atentado a tiros na cidade de Naviraí. Ele seguia em uma moto Honda Biz, quando os autores, em duas motos, se aproximaram e começaram a atirar.
O ataque ocorreu próximo à capela mortuária da cidade, a cem metros da delegacia da Polícia Civil local. À época todos os autores foram identificados e presos, tendo sido julgados pelo Tribunal do Júri a penas que ultrapassaram vinte anos.
Ainda no início daquele mês e ano, houve uma grande rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, liderada por membros da facção criminosa. Dois internos foram mortos pelos próprios presos, que destruíram parcialmente o presídio. A rebelião só foi controlada depois que a tropa de choque da Polícia Militar invadiu o presídio e 50 líderes do motim foram transferidos para Dourados e Campo Grande.
Diante da sensibilidade dos crimes, a atuação do DRACCO, responsável pela coordenação de investigações sistêmicas de atuação da Polícia Civil no combate às organizações criminosas se fez necessária, tendo sido a presente operação realizada com intuito de neutralizar eventuais ações criminosas contra servidores naquela Região. Os presos serão encaminhados para Gameleira (Supermáxima) de Campo Grande.
A operação foi realizada no contexto da Operação “Hórus”, do Ministério da Justiça .

Fonte: Polícia Civil MS

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