Uso de máscaras no transporte coletivo e em ambientes de saúde será facultativo em Campo Grande
O uso de máscaras de proteção individual passará a ser facultativo e não mais obrigatório no transporte público coletivo e em ambientes de atendimento à saúde. O uso do EPI também é facultativo em qualquer ambiente de circulação pública, aberto ou fechado, no âmbito do município de Campo Grande-MS.
O Decreto nº 15.357, de 25 de agosto de 2022, que dispõe sobre a medida está publicado na edição nº 6.750 do Diogrande desta sexta-feira (26).
O uso de máscara continuará sendo recomendado para pessoas com comorbidades (cardiopatias, diabetes, imunossuprimidos, oncológicos, com obesidade mórbida, etc); idosos em instituições de longa permanência e pessoas com sintomas respiratórios.
A decisão foi tomada após reunião realizada nesta semana entre a prefeita Adriane Lopes, o secretário municipal de Saúde José Mauro Filho, o diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito Janine De Lima Bruno, o procurador-geral do Município Marcelino Pereira, e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), onde, na ocasião, foram apresentados dados sobre o cenário epidemiológico da Covid-19 no Município.
A medida considera a redução expressiva do número de casos graves confirmados do coronavírus e a queda da taxa de internação por Covid-19 em hospitais públicos e privados; considera também que as coberturas vacinais atingiram em 21 de agosto de 2022, 84,86% da população total com a primeira dose, 79,42% da população com esquema primário completo (duas doses ou dose única) e 40,71% da população com 18 anos ou mais com dose de reforço.
A análise situacional e comparativa realizada pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES-CG) demonstrou que nos últimos meses houve redução significativa nos casos graves e internações. Em 2021, a taxa de mortalidade da Covid era de 335,43 e neste ano caiu para 48,57. Até o dia 25 de agosto deste ano foram registrados 440 óbitos provocados pela doença. Em todo o ano passado foram 3.039 mortes.
O maior pico de casos confirmados da doença neste ano foi no mês de janeiro, onde em apenas uma semana houve registro de 11 mil novos contaminados. Os casos foram regredindo de maneira pontual até chegar a média atual de 900 casos por semana.
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