Homem de 45 é o primeiro caso de varíola do macaco confirmado no MS, outros 11 registros suspeitos estão sendo investigados
Mato Grosso do Sul já registra um caso confirmado de Monkeypox, popularmente denominado, varíola do macaco. De acordo com a Sed (Secretaria Estadual de Saúde), a pessoa infectada é um homem de 45 anos, morador da cidade de Campo Grande. O órgão ainda apura 11 casos suspeitos notificados, sendo 7 em investigação e 3 descartados.
No Brasil, já são 978 o total de casos positivos para a infeção. Os dados apresentados são do Ministério da Saúde da última quarta-feira (27). São Paulo ocupa o ranking dos estados brasileiros com o maior número de contaminados, sendo 744. Atrás segue o estado do Rio de Janeiro com 177 infecções diagnosticadas.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou por meio de nota que vai criar um Comitê Técnico de Emergência contra o Monkeypox com a finalidade de implementar ações de enfrentamento contra a varíola do macaco. A medida será anunciada por meio de uma portaria.
A proposta do comitê também inclui a ação conjunta de pesquisas com áreas técnicas e clínicas, de terapias avançadas e de boas práticas de fabricação de farmacovigilância. O trabalho de orientação preventiva de alcance à população estará no rol das ações, bem como um trabalho de estudo para diagnóstico de medicamentos para serem utilizados contra a doença.
Assim como no caso das vacinas produzidas de imunização do coronavírus, o objetivo é formar célere ensaios clínicos eficazes aprovados a fim de diminuir a proliferação do vírus.
No mundo, o total de registros da doença já soma 18 mil. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), eles estão distribuídos entre 78 países.
Saiba mais sobre varíola do macaco
A varíola do macaco, cientificamente conhecida como vírus monleupox originário da família do ortopoxvírus, é uma doença diagnóstica como zoonose, é pode ser transmitida de animais para humanos, porém com uma letalidade menor e com características mais leves.
A transmissão da doença pode ocorrer por meio de contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Existe o risco de que a proliferação aconteça com a utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos.
Sobre a taxa de letalidade, segundo dados da comissão técnica do Brasil, a variação da doença ocorre entre 0 a 11% na população como um todo, a ressalva se entende em meio a crianças e recém-nascidos
Redação Bisbilho MS
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