Entenda por que a terceira via está mal nas pesquisas
A eleição presidencial deste ano caminha cada vez mais polarizada pela simples razão que as condições financeiras da maioria esmagadora da população, vai de mal a pior.
Sentindo a piora na sua condição de vida, o eleitor passa a buscar uma opção que lhe dê segurança, independente das questões morais ou identitárias.
Portanto, a eleição deste ano não será como aquela de 2018 quando a sensação de estabilidade econômica era bem maior e as questões morais e identitárias dominaram a pauta.
Nesse cenário, não há espaço para candidatos fora da polarização. A disputa ficará restrita entre o presidente atual, Jair Bolsonaro, contra seu antagonista, o ex-presidente Lula.
De um lado, buscando permanecer na presidência, Bolsonaro tenta apresentar ao eleitor uma expectativa de futuro promissor, mas sofre com a realidade presente, uma vez que a vida econômica das pessoas vai de mal a pior.
Ou seja, para o presidente é difícil vender sonhos e esperanças porque as promessas de dias melhores na economia não se confirmaram e a carestia está grande para a maioria da população.
Em lado oposto, buscando voltar para o palácio do planalto está o ex-presidente Lula que apresenta para o eleitor, um futuro baseado naquilo que já ocorreu no passado durante seu mandato, quando a estabilidade financeira promoveu melhorias no bolso da maioria da população.
É por isso que Lula lidera nos índices de intenção de votos. Para ele, com base na atual carestia e instabilidade econômica, basta relembrar o passado para o eleitor.
No meio dessa disputa estão os candidatos alternativos cujas intenções de votos diminuem a cada dia, justamente porque não tem uma perspectiva de futuro concreta e segura para apresentar aos eleitores.
Nenhum deles possuem sólida experiência de governo e em tempos de crise o eleitor não busca aventuras, não troca o certo pelo duvidoso.
O peso no bolso faz o eleitor ser conservador na escolha, independentemente das questões morais e identitárias. É por conta situação econômica que os candidatos alternativos e da terceira via estão fadados a se darem mal nesta eleição.
Redação Bisbilho MS
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