Itens como algodão, trigo e milho  são responsáveis por puxar a alta

O IBGE  (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou previsão nesta quinta-feira (12) de uma safra recorde  em 2022 no Brasil. A perspectiva é que o país atinja a marca de 261,5 milhões de toneladas. A estimativa do Levantamento da Produção Agrícola (LSPA) realizada em abril prevê o aumento em 1% sob a perspectiva de março.

Caso os dados se confirmem, ao final deste ano, o país deve aumentar 3,3% na safra, o que representa um total de 8,3 milhões de toneladas a mais em relação ao ano anterior. A perspectiva para área colhida deve superar 4,9%, percentual superior a 2021.

A previsão apresentada aponta para um crescimento de 11% na colheita do algodão herbáceo sem caroço (6,5 milhões de toneladas), 1,4% no trigo (total previsto (7,9 milhões), e de 27,5% para o milho safra (colheita de 111,9 milhões).

No caso da soja, a projeção é de queda, 12,2 milhões com (perspectiva de colheita 118,5 milhões. Já em relação ao arroz em casca, a previsão é de 8,5% (safra de 10,6 milhões).

O IBGE também apresentou a estimativa para outras lavouras consideradas importantes. A cana-de-açúcar (19%), café arábica (16,7%), banana (1,5%). Em relação à outras lavouras, há estimativa de queda, como no caso da mandioca (-2,7%), a batata-inglesa (5,5%) e outros produtos. 

Redação Bisbilho MS