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Polícias Civil e Militar deflagram operação e apreendem mais de 12 kg de fios de cobre em Três Lagoas

Operação Mão de Ferro das Polícias Civil e Militar em Três Lagoas (Foto: Reprodução Assessoria da Polícia Civil)
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Na manhã desta segunda-feira (9), em ação conjunta, equipes das Polícias Civil e Militar de Três Lagoas desencadearam a operação policial, denominada “Operação Mão de Ferro”, para repressão aos crimes de furto e receptação de fios de cobre e alumínio, bem como para fiscalização e orientação dos estabelecimentos que comercializam tais produtos.

A operação contou com 26 policiais, sendo 15  policiais civis da Seção de Investigações Gerais e da 1a Delegacia, e 9 policiais militares, com 8 viaturas.

A ação contou ainda com o apoio da Prefeitura Municipal de Três Lagoas, que disponibilizou 6 agentes fiscalizadores, das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, e do Meio Ambiente.

Durante a operação, foram aprendidos mais de 12 kg de fios, dos materiais cobre e alumínio, sem origem lícita comprovada, armazenados em um estabelecimento de reciclagem localizado no Jardim Oiti. O local também não tinha registro formal junto a Prefeitura Municipal, nem licença para funcionar.

O proprietário do estabelecimento foi conduzido para a sede da SIG, e ouvido em declarações, foi formalmente arrolado como autor dos delitos de receptação e exercício irregular de atividade.

Outro proprietário de uma reciclagem localizada no Bairro Interlagos, também foi conduzido a 1a Delegacia de Polícia Civil, sendo elaborado o boletim de ocorrência por exercício irregular de atividade.

As investigações irão prosseguir para identificação dos eventuais autores dos furtos dos cabos e fios apreendidos.

As Policiais Civil e Militar de Três Lagoas alertam aos proprietários de estabelecimentos que comercializam materiais recicláveis que a aquisição, não só de fios metálicos como qualquer outro material sem origem lícita comprovada e em conformidade com as normas legais, podem caracterizar o crime de receptação, desde a forma culposa até a forma qualificada, com penas que variam de um a oito anos de prisão.

Ainda de acordo com as forças de segurança, estes estabelecimentos comerciais devem efetuar registro junto a Prefeitura Municipal, sob pena de serem responsabilizados pela prática da contravenção penal de exercício irregular de atividade.

Fonte: ASSECOM Polícia Civil

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