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CPI da Energisa avança e população aguarda pelos desdobramentos

Venício Leite à esquerda ao lado dos apoiadores do movimento Energia Cara Não (Foto: Arquivo Venício Leite)
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Após a paralisação devido à pandemia do coronavírus, a CPI da Energisa avança na casa legislativa, define logística e a remoção de 107 medidores que completa o total de 200 unidades para serem encaminhados para perícia em um laboratório da Escola Politécnica da USP, em São Paulo, é concluída.

Na casa de leis, os deputados Felipe Orro (PSD) e Capital Contar (PRTB) encabeçam a CPI que teve início por intermédio de uma ação população que começou nas ruas com o empresário, Venícios Leite, que em 2019 lançou o movimento “Energia Cara Não”, após identificar alteração nos preços cobrados na conta de luz, depois que os relógios analógicos foram substituídos pelos digitais em várias regiões da capital e do estado.

No mesmo ano, o movimento recolheu mais de 60 mil assinaturas em um abaixo assinado para ser encaminhado à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). A ação contou com o apoio de vereadores de diversos municípios do interior, além de deputados estaduais e do MP-MS (Ministério Público Estadual) .

Mesmo tendo um número expressivo de adesão de várias cidades, devido à demora dos documentos chegarem às mãos do idealizador do movimento, o pedido protocolado junto a ANEEL contou 14,5 mil assinaturas.

Coleta das assinaturas nos bairros (Foto: Arquivo Venício Leite)

“Como idealizador do movimento Energia Cara Não, eu aguardo ansioso pelos resultados periciados. Meu único estranhamento é a mesa diretora da casa legislativa não apresentar interesse em apoiar a CPI”, disse.

Outro clamor apresentado pelo empresário é o de que a população precisa ser convidada para participar de todas as etapas da CPI, sem ser excluída do debate. Leite também cobrou mais suporte dos demais membros do parlamento e mais auxílio da casa nas questões jurídicas e financeiras para que a CPI possa avançar em todas as etapas.

“Espero que a população seja convidada e possa participar de todas as etapas, afinal, ela é a maior interessada em saber toda verdade, se o que está sendo cobrado é correto ou não, e em havendo irregularidades nas medições, os consumidores deverão ser ressarcidos pelas prefeituras em relação a cobrança COSIP (Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública), pelo Estado em relação a cobrança de ICMS e pela própria Energisa”, concluiu.  

Após os encaminhamentos dos relógios, a próxima etapa é aguardar pelos resultados da perícia e o posicionamento da comissão parlamentar que cuida da CPI.

 Redação Bisbilho MS

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