É cobra comendo cobra no PDT de Mato Grosso do Sul…
A direção nacional do PDT promoveu, nesta semana, uma intervenção estadual na sigla em Mato Grosso do Sul, substituindo dirigentes históricos como João Leite Schmidt e Antônio Carlos Biffi por pessoas ligadas ao pré-candidato Marquinhos Trad.
O problema começou com a partida de Dagoberto Nogueira para o ninho tucano, deixando correligionários no PDT com o compromisso de levarem o partido para apoiar Eduardo Riedel (PSDB).
Tudo estaria bem, se Riedel não tivesse o compromisso de apoiar Jair Bolsonaro. Como esse é o compromisso do PSDB estadual com Tereza Cristina, a estratégia de Dagoberto era, na verdade, uma dupla trairagem com Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência, uma vez que o PSDB de Riedel, tem João Doria como candidato.
Alertada sobre o festival de trairagem em curso, a direção nacional do PDT decidiu retribuir com a mesma moeda e promoveu intervenção no diretório regional, aproveitando para colocar no comando da sigla, pessoas ligadas à Marquinhos Trad.
A rasteira foi dolorosa para Dagoberto e Riedel, porque tirou o PDT da órbita do PSDB e colocou a sigla no palanque de Marquinhos. A notícia da intervenção despertou a ira dos companheiros de Dagoberto que permaneceram no partido, e que agora estão alardeando aos quatro cantos que resistirão contra essa “arbitrariedade”.
Ou seja, é cobra comendo cobra no PDT de Mato Grosso do Sul.
Redação Bisbilho MS
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