Nesta terça-feira (5), Alison Fernandes Ribeiro, acusado de torturar e matar Pedro de Arruda Pinto, de 16 anos, em 31 de outubro de 2019 no bairro Danúbio Azul em Campo Grande foi  levado a júri.

A mãe de Pedro clama por justiça. Já Alison, durante o depoimento, negou ser o autor do crime e disse que não conhecia a vítima. Segundo o acusado, no dia da morte de Pedro, ele havia saído para comprar refrigerante, e disse não ter qualquer envolvimento com o assassinato do jovem.

Segundo a versão contada por Alison, no dia em que Pedro foi sequestrado e morto, ele havia saído de casa e ido para a casa de sua mãe, após ter brigado com a esposa.

Alison ainda disse que a polícia nunca o procurou e que ficou sabendo da investigação envolvendo seu nome quando a polícia esteve na casa de sua sogra, quando ele ficou fora por um período de 30 dias, por estar trabalhando numa chácara, propriedade de sua tia.

Sobre o segundo acusado de ter participado do crime, Alison disse que eles eram apenas conhecidos de ‘boteco’ e não amigos. Já a mãe de Pedro, Adriana Ponce Arruda, de 34 anos, contestou a informação e afirmou que sim, eles eram amigos.

Adriana chegou a dizer que a inimizade não era com o filho dela, mas sim com outro jovem. Ela acredita que Pedro tenha se tornado uma vítima, devido os assassinos não terem encontrado o alvo desejado.

Sobre os detalhes do crime, Pedro foi sequestrado  e levado para o  um matagal no bairro Jardim Veraneio, local onde teve as pernas e os braços quebrados, além de ser torturado e morto.

Redação Bisbilho MS