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Candidaturas de Marquinhos e Rose dividem base de Reinaldo e favorecem André Puccinelli

Ex-governador André Pucinelli
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O governo de Reinaldo Azambuja caminha para o seu final, em dezembro deste ano, sem conseguir manter unidos os grupos políticos que dão sustentação ao seu governo, colocando em risco a campanha para eleger seu sucessor.

Reinaldo ungiu Eduardo Riedel como seu candidato à sucessão, mas enfrenta duas grandes dissidências dentro de sua base política.

A primeira delas se dá pelas mãos da deputada Rose Modesto, que após longos anos no ninho tucano trocou o PSDB pelo União Brasil e lançou-se pré-candidata ao governo do estado, causando uma fissura dentro da base do governador.

E a segunda, com a pré-candidatura de Marquinhos Trad que anunciou sua disposição de deixar a prefeitura de Campo Grande, no início de abril, para concorrer ao cargo de governador, ampliando ainda mais a divisão na base política de Azambuja, uma vez que a família Trad tem sido sua fiel escudeira.

Ambas as dissidências favorecem a candidatura do ex-governador André Puccinelli que lidera as pesquisas eleitorais até o momento e que poderá se beneficiar com as divisões nas hostes tucanas.

Isso porque, enquanto as candidaturas de Marquinhos, Riedel e Rose dividem a mesma base de votos competindo entre si, André mantem a sua base eleitoral preservada, credenciando-se para estar no segundo turno.

A permanecer esse cenário de candidaturas, Puccinelli seguramente estará no segundo turno e enfrentará o candidato mais votado dentre os concorrentes da base governista, quando poderá, inclusive, se beneficiar com os votos dos dissidentes que não alcançarem o segundo turno.

Redação Bisbilho MS

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